sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Quinto dia em rotineira semanal


      Era uma manhã já vagamente declarada pelo Sol. Sem prol de mim. Acordara. Vestira-me. Aprontara-me, certamente, pois de certo mesmo é que, àquelas horas, àquela matina, não me era alheio o sono e a disposição apenas de se me voltar a cair num leve, ali, dormir, meu corpo nos delicados e suaves cobertores, aquecido n'aquele regaço, onde pernoitaria umas quantas horas, só se não ia. Ai ...
      Saíra de casa com certo atraso meu, sem nada manjado. Só. Pegara na pasta, pusera a carteira na algibeira do casaco, e lá se me vou, ajeitando pela calçada da estrada. Corro se é meu querer aportar-me no transporte habituado de hábito. Conseguira e pensara n'aquele momento que talvez nem seja mau de todo o dia que se me avizinha.
      Olho para o telemóvel com esperança dum pensamento. Esperara só. Ouvira sinfonias acostumadas, lembrara, para me esquecer, que havia de mudar as já mil soadas vezes, com certo fardo de poucas e vontade incluída em acréscimo a outras. Reflectira sobre o que se me padece, sempre e eternamente, não fatigado, ou devido pouco, talvez. Fome de espírito só. Hei de, hei de mudar, tal como minha amiga me ontem, de hoje, havia dito. Perguntara-lhe se para melhor ou pior. Crera sem resposta. Dissera-lhe que antes nem escrevia. Questionara-me logo ela se desenhava. Não, respondera-lhe, apenas se me era pobre. Rica esta? Não, mas melhor acho. Sim, rica, aperfeiçoamentos à espera, como a todos devera. Pois, sem exibicionismos, também, como já de certo o sabes. Sim, sei.
      Alargara, agora, o pouco que me achava devido aqui redigir, musa talvez. Adormece-me o braço de escrever, acordado porém, pois vos é meu querer ver.
      Inventara palavras, para certos, poucos, alguns. Pena. Decidira e registara, aqui, que existe opção de mudar ou de nem entrar quem receia a vergonha, gosto a mim, de pequenas intrusas em minhas palavras.
      Fica-se-me o corpo nervoso, em algumas horas.
      Leitores, vos contara, não pormenorizadamente, resumida apenas a termos e princípios do pouco e muito, do bom e do mau, com assimilação de respectivo, o que me acontecera num dia rotineiro da gente de cá, com inferência, talvez, desta passada quinta feira, ontem, de hoje.
      Donnatella, ouço agora de antes, e agora de blog.
      Cesso a sua ... leitura, com escrita minha de dias que já havia escrito.

    quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

    English Horror!

      And, today, I study English, sad to me!
      So ... I think I'll take a bad note! Nooooo ...
      Angels and archangels, help me tomorrow! Beseech you!

      sábado, 22 de fevereiro de 2014

      Dicotomia a quê? Simbologia apoiada colorida!


           Para quem pode e acima de tudo de quem é o querer. 
          São, são os pobres, pobres de capacidades e de espírito, aqueles cujo culto de não acreditarem lhes é devido, que de igual forma possível não o é. Digo-vos. Não há limites do se fazer, apenas é se querer. Que a felicidade continue varrendo a mente daqueles que não, e que não mesmo que são. Casmurros de mente, de ser e de alma!
          Hoje se me inspira a mente, como a deles a deveria. Entendimento nem sei se de vós o tenha. Nem quero talvez, ou sim ... na sê.
          É minha vontade querer achatar um qualquer frouxo, o primeiro que se me apareça, e, dedicado, com aquelas cores aguerridas pintá-los e enchusmá-los. Era. Disfarçar ou acabar de vez aquela má intuição deles, para os seus barbarismos, a eles. Normalizá-los dessas cousas. Afastá-los dessas críticas que a quem sentimentos tem os fazem. Fartara-me porém. Bom mais que assi fosse. Anseio que o aconteça. Mas é ainda uma infeliz certeza negativa. ☮

        Com frente ao dedo! Shhh


            São nestas noites que escrevera eu silêncio, como forma de se me fazer pensar que o há. São muitos os ruídos feitos pelo redor da casa, ao menos mente minha feliz por não se me fazê-los aos pés. 
            Fizera-se todas as festas, todos os triunfos, todos os maus sons. 
            Inventara-se-me novas prosas, novos erros, novas rosas, novos cheiros. 
            E são aquelas, aquelas e estas noites que se fazem festas vás, de disparos coloridos agora, de celebrações a não sei certo quê, na casa não minha, mas onde apenas devido ainda me é morar. É nesses momentos, que sempre me é preferível vir até aqui e escrever, a vós e a mim.

          Errada minha escrita


             Exterior de matéria: Antes de vos dizer qualquer ato passado nestes antigos já, de mim, dias, digo-vos, portanto, que ficara sem conseguir vir ao computador. Avaria no carregador. Problema resolvido já.
              Adiante. Esta foi uma semana especialmente particular. Confesso. Não que as outras não houvessem sido, todavia creio que fora diferenciada, por um acontecimento amargo, muito, que creio jamais haver tempo que me auxilie a esquecê-lo. Quis, mas já se me varreu a ideia de querer pôr culpa em algum concidadão meu. Essas cousas é para outros se não eu. Culpo-me pela falta de ante percepção do que já me era sabido acontecer. Sem rodeios. Digo-vos. Sem quaisquer afronta alguma. Errei na escrita. Toda a minha escrita fora e é um todo e mais erro. Afasto o engano. À semelhança de um iletrado que já me haviam considerado vezes e vezes sem conta, havia ali, de quem me era o mais esperar de um braço amigo, que me houvesse rejeitado n'aquele momento, sem sequer o ter lido em primeiro modo. Incentivara-me. Rejeitara. Voltara. Desesperara-me. Fizera eu sacrifício. Lera a primeira frase do outro meu antes publicado texto na aula da nossa Literatura Portuguesa. A professora, de imediato, imperara em tom arrogante que não se faz lógica aquilo. Culpara-se-me. Corrigira ela. Dos piores apagos já me feitos. Peço-lhe que então não risque muito nem que se me tape a branco o que havia eu na folha escrito. Assi o fez. Não querer lê-lo ela, nem eu, que já o havia dito. Mas com mudança de ideias ela o faz. Acaba. Revelara-me a certezas que era nota redonda de zero no exame. E, afastara-se. A aula tenta para todos, sem mim, manter-se normal. Peço para sair uns momentos, casa de banho dissera sem intenções disso, de outras cousas minhas ... desanuviar as tristezas já em mim derretidas no fechar da porta, com autorização me posta. Reflecte-se-me a alma, do mal e do bem que fizera ou não. Regressara. E, num ápice, já leio eu de novo uma outra cousa não escrita por mim, pois dessas jamais de alguma forma lerei n'aquele lugar e com aquela ouvinte! Fora decisão e cessada a sessão.

            quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

            Português com trabalhos

               Redige um texto expositivo-argumentativo, de 200 a 300 palavras, sobre a seguinte afirmação: o teatro é fundamental na formação do cidadão.  

                Fica-se-me a meio-termo o ponto de vista meu à afirmação antes apresentada, pois não se trata necessariamente de um fundamentalismo, mas algo que não ultrapassa o além da utilidade.
               Creio que o teatro ajuda o cidadão a refletir, a apreender e a melhor saber os assuntos nele encenados, não implicando de forma alguma que quem não o veja, não saiba de um outro modo; com isto é meu objetivo proferir que não é por nunca termos frequentado um teatro que dessa forma deixemos de ter bens aculturais.
                Mas não me fico só pelos que não vão, pois quem vai, por vezes, só tem cousas a desapender com a atuação, ora pelo tema em questão que fora mal abordado, ora por incompetência dos figurantes ou encenadores, ora ainda de qualquer outro meio que faça da peça um desagrado total.
                Todavia, o teatro não é, de forma alguma, negativo. De certo, é algo que influencia o espetador, podendo dar-lhe uma exuberância de novos aprenderes, inversamente ou ainda com pouca interação, ficando-se pelo centro. Inúmeres sensações que se ficam bem àquem das minhas imaginações pela vastidão de hipóteses e de apenas suposições ou relatos já me vistos.
                Assim, podemos apontar ao teatro vantagens e desvantagens, estas que se relacionam como havia dito com o tema ou a estrutura da peça, cujo acréscimo ainda ponho no valor excessivo de algumas encenações, valor este, às vezes, surreal. Contudo, é meu ver e com isto espero que o vosso também o seja, que se levanta, sem alguma dúvida, as positivas cousas dele, como o caso de algum preço mínimo como troca a um exímio espetáculo. 
                Cesso, agora, entuando-vos, confio, que não é meu querer redimir a importância do teatro, apenas recito que dele existem bons e maus exemplos e que é algo perfeitamente dispensável da vida dos que nele não se podem inserir, com pena, pois em analogia esses poucos teriam melhor proveito dos muitos, talvez. Assunto para ocasião outra. Não vivam como Arthur Schopenhauer que aponta o facto de "não se ir ao teatro ser como uma toilette sem espelho", logo que dica se faça que visita aconteça, sem dependência, pois já Charles Chaplin proferia que "a vida é uma peça de teatro que nem ensaios permite"

              domingo, 16 de fevereiro de 2014

              Atraso apontado

                  Perdoai-me, perdoai-me fiéis leitores de falha minha com a boa competência. 
                  Fora meu vos tentar escrever n´aquele dia, mas compromissivo não conseguira eu ficar nem ser. Perdoai-me. Faltara-se-me a inspiração e concentração para o conseguir redigir. Ainda hei de escrever, quando mais tempo tiver ... uma estória de encantar aqui perto se há de apresentar. Onde a promessa fiel há de estar, para se presenciar! 
                  Santo Domingo a todos. Com Geometria o meu será!

                sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

                Estas horas ... Est'orias?

                    Fora? Fora de pensar vosso que hoje haveria eu de por aqui vos contar estórias? De paixões e de amor em corações ... fora? Oh. Hei de tentar o fazer, com recuo ou aproximo do comum, não sei, pois ao certo ainda nem pensei. Nada evidenciado meu divulgarei. Será algo proveniente do que no momento ... imaginei e ajustei. Vejamos ... se de ela se quiser, tudo acabarei. Até.

                  quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

                  Espírito Arquitectónico

                     Não era ainda saber vosso que outro louvor mais alto se sempre me alevanta, a Arquitectura. As sumptuosas decorações, os belos interiores ...  um interesse que sempre me pertencera, assi espero, e cuja certeza se me eterna apresenta de duvida desapareça algum dia.
                      Feito ou não, não ou feito, irá ser sempre um louvor para mim ver estas belas cousas que vos referi. Já me pensei em criar um outro blog que se assemelhe e não com este, que acabe por ter vossas leituras, sem textos semelhantes, mas com junção de fotografias e editoriais. Era para assi ser, mas não. Preferi, agora escolhido, utilizar este também para basear estórias nas galantes salas belas. 
                      Hás de querer? Que se permaneça num continuo vosso agrado? Ohh ... tágides das vossas ledas e cegas almas, se invocam vosso querer, e que vos continuem dando a Graça e Glória, Glória e Graça, que sempre quero ver suas presenças! Que assi seja, suplico para isso!
                     Sem haver nada ter, o teste correu bem, se interesse é para alguns. Há de ser suficiente para não me torturar, mas, se bem que vos diga, nem sei.
                      Mil beijos e abraços. Fiquem bem!

                    quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

                    Avizinha-se o funesto dia

                        É já amanhã, o Dia. Dia onde irão, de novo, serem emitidos de mim os juízos que adquiri ao longo destas vastas aulas da nossa Literatura Portuguesa. Sim é isso, é isso mesmo, é dia do teste de Português, o dia 13-02-2014, dia 13 dia do azar, reparara apenas agora disso. Medo. É quando falarei do próprio mesmo dia ocorrido na ida a Lisboa de Manuel de Sousa Coutinho, Maria e do valido escudeiro, da obra lida de Almeida Garrett. 
                        Receara-me agora a alma ... sempre me falha, na ordem pedida para a escrita, todas as boas lembranças que teria num dia comum, num dia que de vós era pedido com dado assunto que me debruçasse numas quantas letras e misturas de palavras. Falha-se-me o sentido da escrita, a paixão que por ela tanto tenho. Falta-se-me o querer redigir algo, o me apetecer partilhar com os outros, a professora em principal, as cousas que vontade fora de serem lidas. Faça-se-me figas, que se rezai, anjos e arcanjos, por mim, a Deus Nosso Senhor, não quero cair agora à semelhança de Madalena, Telmo, ou deles conjuntos, nos desgostosos agouros. 
                        Ainda há lições a rever, matérias que melhor ainda hei de estudar, deitar-me-ei a umas horas jeitosas de poder apreender alguns conhecimentos e de amanhã me acordar sem incrédulas olheiras. Cesso por agora vossa leitura, estava boa? Sim, espero. «Deixo-vos a paz. Dou-vos a minha paz.» Jo 14, 27

                      Sobre uma leitura ...

                        "Deus pôs-nos neste mundo para velar e trabalhar com o pensamento sempre n'Ele sim, mas sem nos estranharmos a estas coisas da vida que nos cercam, a estas necessidades que nos impõe o estado, a condição em que nascemos."
                        de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett

                        terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

                        Rotinas já em doutrinas


                            São poucas, talvez nenhumas, as peripécias que se têm passado ... a rotina não se muda, já se torna dogma o que se faz num comum meu dia, pode-se escrever e resumir a meio dúzia de palavras, não ultrapassa o além de acordar, estudar e deitar. Pior é que não me parece querer algum dia, ao menos cedo me parece que negativo seja, mudar assim de noite para dia tais cousas.
                            Já se devo pregar uma gripe, sinto a garganta irritada, é no seu devido tempo, creio assim. É, é bem dito, é tempo este que nos congelamos lá fora ... e que nos aquecemos no regaço da lareira. É tempo das frieiras, do vento, este terror que amassa guarda chuvas, rasga securas e que no fim colhe amarguras, bem verdade o seja, pois no seu tempo o é. 
                            Falta-se-me a vontade de querer ir à rua, de querer tentar alagar ventos, pode ficar apontado desde agora que o impossível o é ... colmatá-lo jamais alguém conseguirá! Eu ... tontinho! Quem o fará! Quando assim não acontecer, é sinal mau que se aproxima. Seja bem desejado portanto!
                            Despeço-me, agora, de vós, com alguns risos na cara, e, assim, nas vossas também o espero! Cumprimentos. Novas saudações em breve aguardara.
                            

                          domingo, 9 de fevereiro de 2014

                          De Ainda Tarefas ao Domingo

                              Há dias que são poucas as cousas que se tem a fazer, o de hoje não chega a ser um deles para mim. Dia este que deveras está-me caloteiro a umas quantas horas que se deviam de brotar por acréscimo, mas não.
                              Aproveitar bem é o que apenas digo. Santo Domingo a todos!

                            sábado, 8 de fevereiro de 2014

                            De Vossas Opiniões

                              Espero, espero de vós,
                              Sublimes e eloquentes senhores
                              Bonitas e belas jovens senhoras
                              Seres, seres de todas as idades ...

                              Peço-vos que vossa opinião me dêm
                              Pois é delas com o maior prazer que se me lêm

                              Obrigados lls
                              Sempre à vista!

                              sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

                              A Igreja Sinfónica

                                  Com mania, vos digo agora, que a peripécia que vos passo a contar, com clímax até, irá completar no dia de amanhã uma semana do dia que realmente se sucedeu.
                                  Fora no dia trinta e um, de já mês passado, deparei-me, portanto, com situação engraçada, hilariante. Estava na missa na companhia de minha cara amiga Diana, e, na parte em que o coro cantava, tínhamos uma voluntária inesperada, que bem (risos), que bem que ela cantava, um verdadeiro rouxinol! Apenas gargalhadas me vinham, sufocado fiquei com tal agonia que dela vinha. Deus, Deus que não tenha levado a mal aquela malvadez minha, mas foi algo impossível de se me controlar ... apenas me ria. Com o cachecol tentava ainda eu esconder as gargalhadas, que se fizessem bem ouvir, chegariam à Cruz do Senhor que tão alto qu'Ele está. Por fim de cada canto, conseguia, ou mais, tentava-me acalmar, contudo logo tinha eu terminado de rir da passada vez, que já ela, de novo, cantava. Incrível também foi vê-la a fazer duas vozes numa só. Uma verdadeira e irónica, por mim, sinfonia! 
                                  Engraçado, era dizer-vos que a cumprimentei na missa - dito - na parte do Abraço da Paz (creio que seja esse o nome). Foi verdadeira emoção dia aquele, numa hora ... que forma ficou retida em mim imagem da tal bela (de novo) senhora (risos)!
                                  Num momento, suposto, de ir-me confessar, consegui eu pecar mais que nesta semana toda. Todavia, pronto, espero que haja perdão para isto. Jesus Cristo. Cessada a sessão.

                                quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

                                Temporal

                                  Que a chuva no céu, chegar mais alto consegue a Epopeia. Que bem vivida ela é! Habituara-me.

                                  Nascimento & Morte

                                      
                                      Vos digo, desde já, qu'este era assunto não proposto a falar no meu partilhado blog. Não que tenha receio do falar. Penso desta forma pois não quero levantar tumultos. E espero que, assi, como vos digo, se faça.
                                      Este é assunto angustiante para uns e ainda há quem tenha medo sequer em prenunciar a palavra. Não direi em que lado fico, pois aqui vim apenas em missão de bom transmissor de palavra.
                                      Há tempos, não sei ao certo onde, quando, nem quem mo disse, pode bem ter sido até sonho meu, apenas me recordo que foi algo interessante e onde achei certa lógica.
                                      Estavam, então, dois gémeos numa barriga, e partilhavam a ideia que iriam morrer, pois para eles o nosso chamado nascimento, era a morte deles. Viam o quanto os outros bebés sofriam ao sair do ventre da mulher e como não os viam mais, pensavam que aquilo era a morte, e não a vida. 
                                      É realmente entusiasmante esta ideia pois fiquei com a ideia, que talvez seja da forma destes gémeos que connosco também se passa ... ao certo, ao certo não sei ... sempre acreditei numa ressuscitação após nossa morte. Sempre a levei como assunto sério, porque na verdade, assi foi que nos ensinaram, tentaram ofuscarem-nos em criança o que se passava com os que já não eram deste mundo, diziam que partiram para o Céu, que estavam num local bom na companhia de Cristo Nosso Senhor (o que acredito), todavia o sofrimento que se passava com eles, levava-nos a ter ideia contrária. Falo por mim, e por quem aqui se quiser juntar! 
                                      Creio na Ressurreição dos mortos. Choro por quem já aqui não está. Poucos. Mas sei que Lá estarão de igual forma bem e com boa companhia.
                                      Acrescento, agora, que "nem tudo o que parece é". 
                                      E por aqui fica, por agora, assunto este cessado.

                                    domingo, 2 de fevereiro de 2014

                                    Primeira poesia, sem analogia!

                                      Se esperais vós
                                      De rimas aqui em meus versos,
                                      Enganei-vos bem!
                                      Não que fora eu a o fazer ...

                                      Gosto de escrever da forma que melhor me ajeito
                                      Faço certas trocas e baldrocas
                                      Não, ou sim, talvez, com certo propósito
                                      Mas nem pensem maldade colocar em mim!

                                      Tentei já fazer poemas a rimar
                                      Ainda agora estava eu a tentar o fazer
                                      Não foi essa a sabedoria qu'Ele me deu (se deu)
                                      Para eu sequer colocar aqui defronte a vós!

                                      Confesso que me fartei de assim tentar conseguir,
                                      Pois de Lusitano muito tenho,
                                      Mas errais se pensais que a ele me assemelho
                                      E que, por isso, aqui venho.

                                      Em primeiro ponto 
                                      Não me quero ser superior,
                                      Como já havia dito logo de início, 
                                      A ninguém.

                                      Conto agora
                                      a mudar de assunto o que:

                                      Havia à tempos,
                                      Numa aula de filosofia
                                      A comentar uma frase já dada,
                                      Escrito eu a seguinte poesia:

                                      Somos o que temos de ser 
                                      e o que poderíamos
                                      a meio longe ainda 
                                      dista. 

                                      Faço as pausas,
                                      Os parágrafos,
                                      E as estrofes
                                      Como a mim melhor forma me se parece.

                                      Cesso agora a minha escrita por hoje
                                      Ou então até quando
                                      A inspiração a mim de novo me aparecer.
                                      Cessado.

                                      De mim: um pouco se faz favor!



                                          Café antigo, bem ornado com tradição lusitana (à semelhança minha) numas cadeiras ao fundo estão formosas, e bem formosas que são, senhoras, ao lado delas permanecem uns caros compadres na companhia de um belo baralho de cartas. Algumas janelas com vista à praça do Rossio. Umas moscas a rondar os ares. Silêncio perturbado com uma televisão, já de ar em si antiga, acesa. Todas as mesas regidas por pequeno catálogo do que no café se vende, por baixo uma toalha de pano de veludo azul a condizer com uns belos azulejos que ornamentam um pouco das paredes. Três portas: entrada para a cozinha, outra para a casa de banho, de homem e mulher. Entra leitor meu neste já descrito ambiente. Senta-se e chama o garçon. É no princípio da tarde.
                                        - Quero um pouco d'ele, se faz favor.
                                        - Mas, senhor, o que deseja mesmo?
                                        - Esqueça, pensei que aqui era local de se poder ler à vontade, e de, assim, ser servida boa leitura. Enganei-me ao que parece.
                                        - Aqui servimos café ou semelhantes, mas se quiser tenho bom computador aberto num blog algures na internet.
                                        - Do que espera então? Traga-mo se de si poder.
                                        - Com certeza, com licença.
                                        Segundos depois:
                                        - Aqui o tem, bom apetite.
                                        - Apetite de leitura com a boa companhia de uma chávena de café. Muito obrigado meu jovem.
                                        - Não tem de quê.
                                          Aberto está o meu, partilhado com vós, blog. O meu little lusitano, conhecido também será como ll, alcunhas que agora inventei para vós, estava ele um bocado desiludido, pois viu que de ontem a hoje não havia publicado nada. Revoltado, levanta-se, deixa um trocado de moedas em cima da mesa e sai do café. O garçon fica sem ter apercebido o que se passara, mas regressa ao trabalho.
                                           Dia seguinte, ao entrar o little lusitano no café, senta-se na mesma cadeira. O ambiente é o mesmo. 
                                        - Bom dia.
                                        - Veremos já se assim o é. Traga-me o mesmo de ontem!
                                        - Senhor ...
                                        - Estou com uma certa pressa.
                                           Traz o rapaz o que o leitor lhe havia pedido.
                                        - Aqui tem. Bom apetite. (aparte) Se não o tivesse visto e nada houvesse publicado ...
                                           O ll fica de novo descontente, pois o que se passa é o que havia se passado ontem. E, assim, caiu-se numa habitual rotina durante alguns dias. 
                                           É já de tarde.
                                        - Bom dia, senhor.
                                        - Veremos já se assim o é. Traga-me o mesmo de ontem!
                                        - Senhor ...
                                        - Estou com uma certa pressa.
                                        - Senhor ...
                                        - Já lhe disse, estou com uma certa pressa.
                                        - Certa pressa que com certeza espera para ouvirdes minhas boas palavras.
                                        - Diga, diga rápido então.
                                        - Me desculpe, mas é que se não se faz saber de si, este escritor do seu tão esperado blog, é aluno de ensino secundário, tem vida para além da escrita, tem prioridades, como o caso dos estudos.
                                           Deu assim, este rapaz, a meu ver, uma boa ensinadela a leitor meu.
                                        - Creio que tendes razão meu jovem. Não me tragas então o computador. Hei de esperar.
                                        - Trago sim.
                                        - Não, não precisas disso.
                                        - Senhor, eu me tornei num ll como você, e já vi que ele escreveu hoje à pouco.
                                        - Ai sim? (zangado) Porque não me avisaste antes?
                                        - Quis primeiro ensiná-lo a esperar, utilize isso. 
                                        - Está bem, espero então.
                                           Segundos depois.
                                        - Aqui o tem.
                                           O jovem retira-se e o senhor cai, agora, numa divinal leitura ... adora ele. Agradeceu ao garçon. Pagou. Saiu do café.
                                           Apenas acrescento a esta boa lição que a vós efeito também deverá ter, que não se desiludam quer em situação esta, quer numa totalmente distinta. A espera pode ser sempre demora, mas se bem feita, bem recebida é. Grato pela vossa atenção e agora sim: cessou-se vossa leitura.

                                        Recém chegada minha!

                                            Quero, já de início, hoje, fazer breve apresentação minha a este belo blog meu. 
                                           Não quero ser de mim, algum ser especial da internet, é meu querer apenas passar e partilhar com vós, leitores e leitoras, todos os meus pensamentos, cousas escritas por mim e outras poucas que por cá encontrei. 
                                            Espero que possam usufruir destes meus textos, e desejo-vos já de mais um Santo Domingo a todos.
                                            Beijo e Abraço, do vosso, novo e veiculado, companheiro.

                                          Sobre mim

                                                                            André Fonseca | 17 years old | Portugal