quarta-feira, 28 de maio de 2014

A Fonte Hipotética Partidária


    Imaculado coração seja o vosso
    Não deixemos o fogo queimar a luz
    Busquemos juntos na oração o pão nosso
    Rezemos a pares à Cruz

    Irmandade vossa de Deus
    Não deixemos o Homem matar
    Amai-vos a todos como seus
    Vamos a pares, tudo isto, colmatar!

    Incontínua vontade vossa que não caia na tentação 
    De algum dia querer ir além
    De toda a nossa pensativa ambição.
    Não se fiquem jamais aquém

    Irmãos, vós que ouviste
    Tende no Senhor a esperança
    Façamos  o pedido sem lemiste
    Juntos seremos mais pela bonança!

    sexta-feira, 23 de maio de 2014

    O Ir do Amanhã

        
      Mexe-se a alma
        Remexe-se o coração
        Olha-se do que poderia mais vir a ser o futuro nosso
      dito das mãos dos outros
      a dependência que a eles temos. 
      O partir do querer ficar. 
      O ir sem querer partir. 
      A distância da alegria parece incansável.
       Parece que vemos, e caímos.
       Há o partir porque nada há de ficar. 
      Mas não se me vejo nesse olhar. 
      Parte-se o corpo, perde-se tudo. 
        
      Escreve-se não
        Vê-se sim
        Olha-se do que poderia mais vir a ser o amanhã
      dito o que quer ir
      Hoje, Ontem, ficar ausente. 
      O ficar do deixar ficar.
       O ir do amanhã, que só vai connosco.
      A partida irrefutável. 
      O partir de que ele quer ir a par.
       As saudades empregues que serão.
       Mas pode-se perder tudo, tudo e mais.
       Mas perder a nós, nunca!

      domingo, 4 de maio de 2014

      O Meditamento e Pensar da Alma

          

          Faz-se a tipologia constante do futuro
        Da recordação futura da adolescência de agora
        Da infância de ontem ...
          O quão afastamento será, a quanta dor imaginável, se não na minha alma, se fará.
          O implícito pensamento no que virá.
          As saudades empregues em vós, e em vós se deixará.
          Os almoços e jantares em conjunto nas épocas festivas no aquecer só da lareira ficará. 
          A alegria, as corridas no quintal, as tardes juntas de verão que a nuvem escasseá.
        O guarda vento que partira com ele ...
          A vitória, a luta, a batalha que se sofrerá. 
        O livro que se fechará.
          A perda de uma família, a perda por falta de liberdade, a perda que eterna nos perecerá.
          Não fora por mim, fora pela vontade de vós, de preconceitos movidos à vontade, que assim partirá.
          Que as recordações se consumam por um tempo que as matará.
          Um esquecimento profundo consumirá o que sempre houve ...
          Mas, que já deixou.