Faz-se a tipologia constante do futuro
Da recordação futura da adolescência de agora
Da infância de ontem ...
O quão afastamento será, a quanta dor imaginável, se não na minha alma, se fará.
O implícito pensamento no que virá.
As saudades empregues em vós, e em vós se deixará.
Os almoços e jantares em conjunto nas épocas festivas no aquecer só da lareira ficará.
A alegria, as corridas no quintal, as tardes juntas de verão que a nuvem escasseá.
O guarda vento que partira com ele ...
A vitória, a luta, a batalha que se sofrerá.
O livro que se fechará.
A perda de uma família, a perda por falta de liberdade, a perda que eterna nos perecerá.
Não fora por mim, fora pela vontade de vós, de preconceitos movidos à vontade, que assim partirá.
Que as recordações se consumam por um tempo que as matará.
Um esquecimento profundo consumirá o que sempre houve ...
Mas, que já deixou.
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