Se esperais vós
De rimas aqui em meus versos,
Enganei-vos bem!
Não que fora eu a o fazer ...
Gosto de escrever da forma que melhor me ajeito
Faço certas trocas e baldrocas
Não, ou sim, talvez, com certo propósito
Mas nem pensem maldade colocar em mim!
Tentei já fazer poemas a rimar
Ainda agora estava eu a tentar o fazer
Não foi essa a sabedoria qu'Ele me deu (se deu)
Para eu sequer colocar aqui defronte a vós!
Confesso que me fartei de assim tentar conseguir,
Pois de Lusitano muito tenho,
Mas errais se pensais que a ele me assemelho
E que, por isso, aqui venho.
Em primeiro ponto
Não me quero ser superior,
Como já havia dito logo de início,
A ninguém.
Conto agora
a mudar de assunto o que:
Havia à tempos,
Numa aula de filosofia
A comentar uma frase já dada,
Escrito eu a seguinte poesia:
Somos o que temos de ser
e o que poderíamos
a meio longe ainda
dista.
Faço as pausas,
Os parágrafos,
E as estrofes
Como a mim melhor forma me se parece.
Cesso agora a minha escrita por hoje
Ou então até quando
A inspiração a mim de novo me aparecer.
Cessado.
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