O escuro emerge vagamente,
A ter com cor fria
O que se mal ouve ou sente,
Que de situações o sorriso sofria
Das ideias à palavra divergente.
Todo o Ilídio que sonharia,
A nenhum destinatário, mas, remetente
Sem pedido ou ordem, havia.
Engenho, de quem não sou, que inventei
Aquilo quem nunca fui ...
Que num provável nunca serei.
Deste modo, habita-se a alma aqui,
E o interior, que eu haverei
De fazer os ossos que mui
Me fraguejam e tornaram, algo que doerei
Àquele fiel que persegui
À agonia da qual malquerei!
É da alma! A alma que tenho
E de que tanto ter
Já sem ela ... nem sei viver.
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