porque te levaste avante?
Ó mar salgado, que raio abraçado
em morte e escuridão fora doravante?
Não colheis o fruto que erra
Em alto mar, mas bóia.
Não feito da pedra que afundeis,
Pássaro antes que voa e pousa.
A um infinito céu, defronte,
Navega a solidão
E como o fim do horizonte
Fosse o princípio de emancipação.
Com ou sem remos
Razão a que chamais errar
Não me erre em pensar
Nem me falhe, mas Deus ...
Sem ou com cascos
Perdão sem partir de quem chamo enganar
Que o que se me habita entristece
Digo antes que me fortalece.
De naufrágio que já de meio,
fora rejuvenescido.
De naufrágio que já de meio,
fora rejuvenescido.
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