Não é porque me julgo inteligível de tomar,
Nem natural, elegante ou exímio.
Sou uma flor só porque vivo
Num campo com magnólias em cima de bronze.
E, onde em pontos se ficam por colher,
De minha vontade digo que era igual eu querer ser,
Porque são felizes por terem um certo viver
Que lhes mostra aquilo que em algo mais efémero não poderia dizer.
E, se em nós há um arruinar, terá de ser por arrancar
Aquela toda fantasia, que enfim,
Não se faz num melhor julgamento o que digo ...
Ora se vive e vê, ora se tira e cessa.
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