segunda-feira, 3 de março de 2014

Em dias de descanso, sem este e ele

     

      Assomaram e abraçaram-se a mim os dias, dias estes que, agora, cá se sentam ao meu lado, neste aconchego do canapé, agasalhado pelo quente regaço da lareira, com acréscimo do cobertor ainda. 
      Nem sei se bons ou maus estes dias, de certo, que eram os desejados, para relaxar e para extinguir a fervura das aulas, contudo, há outras cousas sempre a fazer, mandadas pelos professores, nem nas férias, bem verdade! E, mesmo assim, com esses trabalhos há de se entristecer pela falta de tão bom outrem.
      Faz-se deserto em mim. Leio Os Maias, mas sempre cai-o logo numa profunda meditação do que lá escrito está, a leitura é sempre calma, com suaves pronuncias, de letra a letra, sem se ficar em apressas. Há tempo, e não, no meu caso. É, teria de ler o livro para a quase chegada de já quinta-feira. Impossível. Tentasse elevar o ritmo, mas parecesse-se aí tão sem graça e glória, tão sem engenho e sem arte. Fica-se pela serenidade. Pausa para lanche. Rabisca-se. Voltara-se para o local principiado. E, neste momento, aqui cá estou. A obra ao meu lado, as migalhas varridas pelo chão, o irmão a jogar, a televisão a espantar animação, a música do computador, o fragor da lenha a arder e o computador a suspirar no meu colo.
      Oh! Que hei de de eu fazer à ficha de leitura a realizar-se quase já? Desgraçado de mim, pobre e coitado de mim! Espera, de mim?! De mim, de vós, de todos nós! Eu com pena maior claro. Não vos quero de nada preocupar, todavia já se me agoura a alma, faço presságios que n'altura me hão de ... de certo ... sem medo o digo, faltar algumas respostas. Dito. Inventara talvez. Quimeras apenas que de nada além passem estas más sensações minhas e só minhas!

    Sem comentários:

    Enviar um comentário