domingo, 4 de maio de 2014

O Meditamento e Pensar da Alma

      

      Faz-se a tipologia constante do futuro
    Da recordação futura da adolescência de agora
    Da infância de ontem ...
      O quão afastamento será, a quanta dor imaginável, se não na minha alma, se fará.
      O implícito pensamento no que virá.
      As saudades empregues em vós, e em vós se deixará.
      Os almoços e jantares em conjunto nas épocas festivas no aquecer só da lareira ficará. 
      A alegria, as corridas no quintal, as tardes juntas de verão que a nuvem escasseá.
    O guarda vento que partira com ele ...
      A vitória, a luta, a batalha que se sofrerá. 
    O livro que se fechará.
      A perda de uma família, a perda por falta de liberdade, a perda que eterna nos perecerá.
      Não fora por mim, fora pela vontade de vós, de preconceitos movidos à vontade, que assim partirá.
      Que as recordações se consumam por um tempo que as matará.
      Um esquecimento profundo consumirá o que sempre houve ...
      Mas, que já deixou.

    Sem comentários:

    Enviar um comentário