terça-feira, 4 de novembro de 2014

Fraquejar dos ossos


    Principia-se por ser dia,
    O escuro emerge vagamente,
    A ter com cor fria
    O que se mal ouve ou sente,
    Que de situações o sorriso sofria
    Das ideias à palavra divergente.
    Todo o Ilídio que sonharia,
    A nenhum destinatário, mas, remetente
    Sem pedido ou ordem, havia.

    Engenho, de quem não sou, que inventei
    Aquilo quem nunca fui ...
    Que num provável nunca serei.
    Deste modo, habita-se a alma aqui,
    E o interior, que eu haverei
    De fazer os ossos que mui
    Me fraguejam e tornaram, algo que doerei
    Àquele fiel que persegui
    À agonia da qual malquerei!

    É da alma! A alma que tenho
    E de que tanto ter
    Já sem ela ... nem sei viver.

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